Parque Nacional de Sete Cidades
Dividido em sete agrupamentos de grandes formações rochosas, o parque foi descoberto em 1886. Desde então, muitas teorias foram criadas para explicar a magia do local. Há quem diga que ele foi fundado por vikings e até por extraterrestres!
A teoria mais aceita, porém, é que essas formações rochosas foram esculpidas ao longo de 190 milhões de anos pela ação do vento, do calor e da água.
E as esculturas gigantes de pedra são muitas. Entre as mais fáceis de ver estão as pedras Elefante e Dom Pedro 1º.
O que também impressiona são as pinturas rupestres, feitas pelos homens pré-históricos de 4.000 a 10 mil anos atrás. As mais legais são a nave e a cabeça de ET.
O parque tem 6.221 hectares -só 9% podem ser visitados pelos turistas. Fica localizado no nordeste do Piauí, em Piracuruca, a 206 km de Teresina. Para entrar, é preciso pagar ingresso (R$ 3 por pessoa, mais o valor do veículo e do guia). Crianças com até sete anos ou adultos com mais de 60 anos não pagam. Tel.: 0/xx/86/3343-1342.
Nem tudo fica parado lá no parque. Quem se embrenha por Sete Cidades observa muitos bichos, como mocós, tejos (calangos) e veados-mateiros.
Localizado no norte do Estado do Piauí, a 140 km de Parnaíba, a 190 km da capital Teresina e a 20 km de Piripiri. Caracteriza-se pela ocorrência de sete grandes afloramentos rochosos ruiniformes, identificados como “As Sete Cidades de Pedra”.
Seu clima é quente e tropical semi-árido, com temperatura média anual de 26° C. Está situado em uma faixa de transição entre os ecossistemas do Cerrado e da Caatinga, com predominância do Cerrado, protege espécies da fauna e da flora encontradas nos dois ecossistemas, como também um dos mais belos conjuntos de formações geomorfológicas do Brasil, conhecidas como as “Sete Cidades de Pedra”. O Parque Nacional de Sete Cidades constitui-se em uma verdadeira Universidade, onde seus laboratórios estão a céu aberto. Ciências como a Geologia, a Botânica, a Zoologia e a Arqueologia podem ser estudadas através de exemplos práticos e concretos. As pinturas encontradas nas paredes rochosas do Parque compõem o “estilo Sete Cidades” e caracterizam-se pela predominância de desenhos geométricos. O conjunto é ordenados e harmônico, com círculos, linhas retas, curvas e paralelas, representações de sol, lua, animais e mãos.
Criação: Decreto Federal nº. 50.744 de 08 de junho de 1961. Área: 6.221 hectares.
Atrativos: belezas cênicas, monumentos geomorfológicos, sítios arqueológicos, piscinas naturais e cachoeira.
No Estado do Piauí temos o Parque Nacional de Sete Cidades, localizado a 30 quilômetros de Piripiri, e o Parque Nacional da Serra da Capivara, também chamado pelos piauienses de Parque Nacional de São Raimundo Nonato (pela proximidade ao município de mesmo nome – 40 km), localizado a 800 km de Piripiri.
Caatinga também é lugar de descobertas científicas... Escavações realizadas nos sítios arqueológicos do Parque Nacional da Serra da Capivara, no sudeste do estado, provam que o homem surgiu no continente americano há mais tempo do que se pensava. No Parque Nacional das Sete Cidades, há formações rochosas de cerca de 400 milhões de anos e pinturas pré-históricas...
Segundo informação da FUMDHAM – Fundação Museu do Homem Americano, de São Raimundo Nonato, há 260 sítios arqueológicos com pinturas rupestres na área do Parque Nacional da Serra da Capivara (Capivara National Park), que foi criado em 1979 e declarado Patrimônio Cultural da Humanidade em 1991, pela UNESCO, devido à antiguidade de seus sítios arqueológicos (mais de 50 mil anos) e à qualidade das pinturas e gravuras encontradas na região. No local podem ser vistos também fósseis de mastodontes e tigres-dente-de-sabre.
Criação: Decreto Federal nº. 83.548 de 05 de junho de 1979
Localização: PI – São Raimundo Nonato
Coordenadas: Lat. S 8°30' – 8°50' Long. W 42°20' – 42°45'
Área: 97.933 ha. Perímetro: 300 quilômetros.
Relevo: Ondulado e Acidentado
Vegetação: Estepe – Caatinga – Arbórea Densa
Fauna: Província Zoogeográfica Cariri-bororó
Na escola, aprendemos que os primeiros homens chegaram às Américas pelo Estreito de Behring, vindos da Sibéria. A contestação para essa antiga e reconhecida teoria está em pleno sertão brasileiro. Sítios arqueológicos guardam indícios da ocupação humana a 50 mil anos atrás, 30 mil anos antes dos homens vindos da Sibéria. Pinturas rupestres mostram como era a vida em um passado distante: caçadas, orgias sexuais, animais desconhecidos e baleias sugerem que a paisagem e os costumes eram bem diferentes do que conhecemos hoje.
Os 129.140 hectares guardam a maior concentração de sítios pré-históricos da América e uma importante amostra da Caatinga brasileira. Para proteger essa riqueza da humanidade foi criado em 1979 o Parque Nacional da Serra da Capivara, que está sob a responsabilidade da Fundação Museu do Homem Americano, além do Ibama. Pela sua inegável importância, a região é considerada pela Unesco como Patrimônio Mundial da Humanidade.
O Parque Nacional da Serra da Capivara está localizado no sudeste do Piauí, pertencendo aos municípios de São Raimundo Nonato, Brejo do Piauí, Coronel José Dias e João Costa. Para chegar até lá, a partir de Teresina, siga pela BR-316, BR-343 e BR-230 até Floriano e depois pela PI-140 (BR-324) até São Raimundo Nonato. São mais 40 km por estrada de terra até a entrada do parque. Outra opção é ir de avião até Petrolina (PE) e seguir pela BR-235, por 311km de asfalto, para São Raimundo Nonato.
A paisagem é marcada pela diversidade de relevo. Da planície brotam enormes cuesta abruptas e formações rochosas típicas como a Pedra Furada e o Arco do Triunfo. Quebrando os tons monocromáticos e a vegetação rasteira da região, encontram-se alguns trechos de mata exuberante, lembrando a época em que o terreno foi coberto por floresta tropical e até fundo de oceano, há milhões de anos. Ainda encontram-se uma chapada, na Serra da Gurgueia, e os peculiares caldeirões, depósitos naturais de água das chuvas, escavados nas rochas. O ecossistema predominante é a Caatinga. Nela, as plantas perdem as folhas durante o período de seca. Nas áreas mais altas, predominam os angicos. Nas baixas, o umbuzeiro e o juazeiro, que não perde as folhas, além dos cactos. Entre os mamíferos, estão o tatu, a cutia, o mocó e a preá. Alguns felinos já foram observados nas matas úmidas. Muitos lagartos, iguanas e ofídios espalham-se pelo parque. Periquitos, papagaios, araras-vermelhas e a águia-chilena representam as aves.
As maiores atrações do parque são os 260 sítios arqueológicos catalogados com 30 mil pinturas rupestres. São figuras humanas, animais, plantas, objetos e signos representados em diversos temas, sendo o sexual um dos mais frequentes. Mais de 30 sítios estão preparados para a visitação, como as tocas do Salitre, do Boqueirão da Pedra Furada, do Caldeirão do Rodriguez e do Baixão das Mulheres. Para chegar a eles ou simplesmente contemplar a paisagem interessante das formações rochosas, existem diversas trilhas, algumas até mais difíceis exigindo um bom preparo físico.
No caminho para São Raimundo Nonato está o Baixão, como são chamados os desfiladeiros, das Andorinhas. Com sorte, é possível ver centenas delas mergulhando no cânion por volta das 5 horas da tarde. Em são Raimundo Nonato, está o Museu do Homem Americano, que mostra a evolução do homem, do clima e do relevo na América, além de conter ferramentas, cerâmicas e vestígios arqueológicos. O parque abre diariamente das 7 às 17h e o ingresso custa 3 reais
O Parque Nacional da Serra da Capivara possui uma excelente infra-estrutura, contando com Centro de Visitantes, auditório, lanchonete e sinalizações. São Raimundo Nonato, a 40 km do parque, oferece infra-estrutura simples com hotéis, restaurantes e camping no Museu do Homem Americano.
Fonte:
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/folhinha/dicas/di24071009.htm
http://www.girafamania.com.br/americano/materia_brasil-arterupestre.html
www.deltadorioparnaiba.com.br/s_cidades.htm
www.fumdham.org.br/pesquisas/fauna_mamiferos.asp
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